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Mais uma vez, educação em pauta 2k1v3n

O cenário educacional brasileiro ganhou destaque nos últimos meses. Primeiro com o distanciamento social, o ensino remoto e a metodologia de ensino híbrido. Inclusive, o governo anunciou algumas mudanças. Uma delas, a homologação de uma subsecretaria para promover a criação de escolas militares em todo País. Outra informação que saiu na mídia é o fato de extinguir os cursos de ciências humanas (Filosofia e Sociologia) em todo País. De fato, vivenciamos muitos momentos ímpares relacionados à educação. 522r41

Aliás, essa semana estava prevista como data base para os calendários de volta às aulas. Professores, famílias, alunos já estavam organizados para um novo recomeço. Um formato híbrido, com aulas presenciais e on-line, respeitando os protocolos de distanciamento social foram traçados pelas instituições, visando melhor acomodar crianças e adolescentes nos bancos escolares. Porém, em virtude da atual situação do nosso Estado, a bandeira preta ressurgiu e, com ela, a ansiedade e a necessidade de um novo planejamento.

A maioria das cidades da nossa região está em lockdown, na tentativa de contribuir para o controle desse vírus que nos assola há cerca de um ano. E, falando em educação, vamos usar o nosso ‘poder de interpretação’ e a educação que recebemos desde pequeninos em casa e obedecer esses protocolos de distanciamento e isolamento.

Para quem ainda não sabe, lockdown é um termo de origem inglesa e que descreve o fechamento de regiões na pandemia de Covid-19 para obrigar o isolamento social. Sua tradução literal é confinamento, e, por esta razão, é a medida mais radical imposta por qualquer governo para que o distanciamento social continue.

Agora reflita, isolamento social é uma sugestão preventiva para que todas pessoas fiquem em casa; Quarentena é uma determinada ação oficial de isolamento decretada por um governo e lockdown é a extrema medida de bloqueio total que, em geral, inclui também o fechamento de vias e proíbe deslocamentos e viagens não essenciais. Mas de que adianta essas ações se o ser humano não tiver consciência do que estamos vivenciando?

E mais uma vez entra a educação em pauta…

De que adianta exigirmos condições de atendimento em hospitais se não fazemos a nossa parte? De que adianta criticar o governo e os profissionais da saúde, se não seguimos os protocolos? De que adianta chorar, correr, espernear depois de ter o vírus ativo em seu organismo e ter multiplicado ele para várias pessoas de nossa família, amigos, colegas de trabalho.

Sabemos que o momento é delicado. Ninguém mais aguenta ficar isolado, longe dos que amamos… Mas reflita, melhor ficar uns dias sem ir ao centro bater pernas, tomar um chimarrão com as vizinhas, ir à praia, conhecer uma nova cidade… ou nunca mais poder fazê-lo?

Cuide-se. O vírus está cada dia mais forte e mais presente em nossas vidas. Não seja você o próximo!